Onze horas e os três meninos encontravam-se distanciados.
Um estava entre os mares azulados, o outro nos campos esbranquiçados e o terceiro, nos planaltos acentuados. Um navegava, outro viajava e o último ensinava.
Chegou onze e quinze e o badalar, cada um deles enfrentou.
O navio estilhaçou, a lança cortou e a multidão cercou.
A capitã enfrentavam , a princesa encaravam e a menina buscavam.
Onze e meia, os meninos tomaram a frente.
O Navegante saiu de repente, o viajante levantou-se ardente e o ensinador seguiu imprudente.
O bando o jogou, o exército o paralisou, a multidão o atacou.
Onze e quarenta e cinco, derrotados ficaram.
Apavorados, eles gritaram, mas mesmo assim não pararam.
A capitã pisaram, a princesa mataram e a menina machucaram.
Então, o mar enfureceu, a chama ardeu e a tormenta rompeu.
Meio-dia, o sol parou.
A onda levantou, o fogo queimou, e o vento soprou.
Em pé ficaram e a espada empunharam.
A água submergiu, a brasa consumiu e a rajada feriu.
A capitã foi resgatada, a princesa acordada e a menina curada.
Contentes tinham ficado, pois da luta retornado, nas suas bochechas um beijo ficou marcado. Agora já era meio-dia passado.

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